Rompendo paradigmas na velha forma de ver televisão
:: Por Aline Souza
De todas as mesas de debates previstas para o 7º Encontro Internacional de Televisão desta sexta-feira (7/11), no SESC/Flamengo, sem dúvida a mais emocionante foi a primeira, onde estiveram presentes José Araripe, representante do CTAv – Centro Técnico Audiovisual; Ana Lúcia Gomes, diretora adjunta do Canal Futura e Reinaldo Volpato, da TV Brasil. Araripe explicou como surgiu a emissora pública da união da Radiobrás e da TVE com outras emissoras. “A TV Brasil pretende ser uma emissora nos moldes da BBC, que atenda a sociedade e não só o interesse publicitário, a grande diferença é mostrar uma TV para cidadãos e não para consumidores.” disse.
Além disso, a Tv Brasil está adquirindo novo acervo fílmico para dar vazão em sua grade, de maneira que produções africanas, asiáticas e latino-americanas ganham espaço. “Os países da América Latina precisaram se voltar para suas raízes e sua cultura tradicional na tentativa de resistir e sobreviver no mundo globalizado neo-liberal de hoje, com isso surgiram importantes obras e séries temáticas de alto grau de qualidade”, afirmou Volpato.
Questões sobre como atingir o público com conteúdo de qualidade, Ana Lucia Gomes, do Canal Futura, disse que precisamos sair do lugar-comum e do conforto da classe média de Rio e São Paulo. “Tentamos sempre fazer um jornalismo não moldado pelos estereótipos porque este tende a perder o elo com o público”, explicou. Quando o debate chegou ao conceito de interfaces e interatividade, Ana chamou atenção para o programa FUTURA TEC, está voltado para o público que antes gravava em VHS os programas da emissora e hoje podem encontrar disponível a possibilidade de baixar estes conteúdos via web e gravar em DVD para serem reproduzidos em escolas e comunidades.
Viva a democratização!!
2 comentários:
romper com velhas formas de fazer jornalismo também é uma das tendências atuais do paradigma e que ainda temos poucas condições de implementar neste blog se não a mercê de nossa propria integridade, alegria, paciência, juventude e coragem para tentar. Não vamos deixar de publicar idéias de terceiros, de divulgar sempre o que nos chega sobre a arte, em especial pelas ventanas dos artistas em missões oficiais. obviamente estaremos sujeitos a todos os olhares e opiniães, entre as quais as velhas formas oligárquicas das ignorancias intencionadas que so cumprem a manutenção da ordem de que não nos resta senão contestar.
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